segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Soneto pra ti
Fiquei imóvel, minutos a parte
Tentando dar à luz aquele bordão
De mil maravilhas, a que causa impressão
Foi um "Eu te amo" que me agonizava
Tentei, tentei. Não saiu
Que dor, agonia!
Nunca tinha estado assim
Com o teu amor engasgado. Revirando-se, por dentro
Então puxei da vontade
que não parecia haver
fui sufocando a saudade. Havia de aparecer
Aquele esperado refrão, a palavra mais cara
Aquela singela presença, de amor
No fim foi só "Eu te amo". A flor que brilhou [Dentro e fora de mim] - E você nem ouviu
Barto, 9 de agosto de 2010.
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