
À dama sem nome
Se soubesses o quanto me fazes mal
quando passas, com esse jarro no vestido
sussurrando coisas absurdas, a demônios
E cupidos
Queimas. Ah, teu olhar..
É fogo! Chamas!E eu vou, semi-acordado
Desnorteado. A procura de qualquer parte
de qualquer centímetro, de teu cheiro
Se soubesses. Tudo isto. Então, o fogo
não mais ia
Nos queimar. Não passavas de um olhar
E não acabavas comigo!
Barto, 25 de julho de 2010.