domingo, 25 de julho de 2010




À dama sem nome

Se soubesses o quanto me fazes mal
quando passas, com esse jarro no vestido
sussurrando coisas absurdas, a demônios
E cupidos
Queimas. Ah, teu olhar..
É fogo! Chamas!E eu vou, semi-acordado
Desnorteado. A procura de qualquer parte
de qualquer centímetro, de teu cheiro

Se soubesses. Tudo isto. Então, o fogo
não mais ia
Nos queimar. Não passavas de um olhar
E não acabavas comigo!















Barto, 25 de julho de 2010.

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