Amargando a carne seca
Teóricos lunáticos, montados em cavalos brancos e cruzadas de pernas
observam
Mortes, milhares de bombas e átomos quantificados, sedentos de sangue
Rios de garrafas pet e de uma ignorância estanque
Fumando charutos cubanos e financiando donzelas
Meninas magras e mimadas, suspiram pelos cantos
Pretensiosamente namoram óculos bem trabalhados
Enquanto poetas, pobres dos coitados
Flutuam sonhando, com realidades.
Bartô, 4 de setembro de 2010. RECIFE