segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
De Repente
De repente, morreu doente
Moleque matreiro, coitado
Levou uma surra de fome
Da morte, ganhou colado
Um colo de quem tem nome
De filho de injustiçado
Das terra que amarga os homi
Os homi do pobre arado!
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poetasemfuturo
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Bartolomeu Alheiros Dias
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